Amigos e moradores de Jacarepaguá, em setembro de 2015, a Amaf denunciou ao Ministério Público Federal a instalação de um ferro velho na subida da Grajaú-Jacarepaguá (número 3365 da Av. Menezes Cortes), conforme foto abaixo.
Entretanto, fomos surpreendidos em 24 de dezembro de 2015, com a decisão bastante superficial de arquivamento do Procurador da República Leonardo Cardoso de Freitas, que fundamentou a sua decisão, alegando que não se tratava de um ferro velho, e sim de uma residência com uma oficina de carros… além disso, ainda complementou a decisão, dizendo que segundo ficais do Instituto Chico Mendes (ICMBIO), o “morador mecânico” daquele pedaço do Parque Nacional da Tijuca, era “parente” de um ex -funcionário (já falecido) da reserva florestal.
Diante de tal decisão de arquivamento (da qual recorreremos apropriadamente), a AMAF faz os seguintes questionamentos?
– Basta ser funcionário do Parque Nacional da Tijuca para se ter direito a um pedaço da Mata-Atlântica protegida por lei?
– Qualquer pessoa que afirma ser “parente” de um ex-funcionário, pode morar e montar uma oficina dentro da Floresta da Tijuca (maior floresta urbana do mundo)?
-Foi concedida licença para o ocupante da mata-atlântica montar a oficina dele lá?
Cada vez mais temos a certeza de que nem os órgãos que deveriam nos ajudar a proteger o meio ambiente, que no presente caso já é protegido por lei federal, estão querendo colaborar… talvez, porque a Freguesia não dê IBOPE nos veículos de comunicação… Mas não tem problema não, nós moradores, somos amantes protetores do nosso bairro e lutaremos até o final por ele.
Notas:
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